Arquivo da categoria: Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos

Panorama Literário Brasileiro – Poesias – As melhores poesias de 2010, CBJE

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Capa do Panorama Brasileiro

Hoje vim mostrar minha última participação em livros do ano de 2010 e cá entre nós, para mim, com chave de ouro. A Câmara Brasileira de Jovens Escritores, CBJE, todo fim de ano elabora um trabalho que coroa os melhores contos e poesias do ano, o Panorama Literário Brasileiro, realizado em 2010 pelo sétimo ano consecutivo. A seleção das 500 obras para o PLB foi realizada pelo Conselho Editorial da CBJE e também pela opinião de leitores da editora.

Recebi a notícia da participação pela Georgette Silen no twitter, e fiquei muito feliz mesmo, principalmente pela obra selecionada, que foi a primeira que participou de uma Antologia da CBJE, a obra Platônico, publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos no volume 64.

Para visualização de todas as obras selecionadas no PLB  de Poesias de 2010, pode conferir no site da CBJE, minha obra selecionada pode ser conferida também no site da CBJE aqui. Ou logo abaixo.

Capa da Antologia de Poetas vol. 64

Platônico

Verdade, identifico!
À posição tão destacada
E de seus braços invisíveis
Colam se teias em meu pensamento
Discurso poético, único
Sensibiliza sonhos antigos
As palavras bonitas frias
Rodopiam dançantes e difusas
E tua face entre brumas
Liberta à responsabilidade minha
De pudor me preencho
E quase nada lhe exijo
Na tua arte de sedução
Brinco jogo escondido
E nessa sensação infantil
Satisfaço meu amor.

(10.03.2010)

Bom por hoje é só!

Comentem e dêem suas sugestões, logo o blog terá novidades e novas obras!

Antologia de Poetas Contemporâneos, vol. 68, CBJE

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Capa da Antologia

 

Hoje, a minha última participação na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores do ano, o volume 68, seletiva de julho, publicação de setembro. Porque a última do ano? Foi a última obra que enviei para seleção para a CBJE e pretendo voltar a enviar apenas ano que vem, por motivos de forças maiores, hehe. A obra selecionada para o vol. 68 é a obra Sussurro.

Quando o livro chegou, mostrei à minha sogra para ler a poesia, e fazer uma propaganda feliz minha, ela fez um comentário que me surpreendeu e me deixou ao mesmo tempo sem graça, ela falou que as minhas poesias contém uma sensibilidade que chega a crer que não sou eu quem escrevo, que a Adrianna das obras e letras é bem mais sensível que a Adrianna da convivência diária e que falta a Adrianna que escreve na Adrianna do dia a dia. Sou obrigada a admitir, falta muito do meu Eu lírico em meu Eu real.

Sussurro é uma obra delicada, descritiva praticamente, de um adormecimento e de uma interpretação fácil. Para conferir Sussuro pelo site da CBJE ou pelo Recanto das Letras, e as outras poesias do volume 68, basta conferir.

 

Sussurro

Cá embaixo desse céu

Extremo azul-escuro

Daqueles pontos lá brilhantes

Ouço calmamente

Um inebriante sussurro

Semi mudo, semi grito

Que me suga

Que me chama

E em chama, me seduz

Sussurra

E dita meu nome

E em cada célula

E em cada fio de pêlo

E em cada ruga do corpo

Eu me deixo

Fecho os olhos

E esvaeço

O wordpress não está de bem comigo, logo as configurações estéticas do post, assim que eu descobrir como arrumar isso, tudo volta ao normal.

Beijos!


Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, vol. 66, CBJE

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Capa do Livro

Bom dia, hoje vim mostrar o lado b do amor. Na seletiva de Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos volume 66, escolhi uma obra especial 66 para seletiva de maio, lançamento em julho. Porque especial 66, bom não tenho nenhuma poesia falando sobre diabos, demônios e etc… mas o número é sugestivo não é?! Então escolhi uma poesia mais agressiva para mandar e a escolhida foi a obra Ciúmes, como disse uma amiga no orkut, disso eu entendo.

Mas não vem ao caso, meus sentimentos são as melhores inspirações e ciúmes é mesmo essa coisa agressiva e comovente, falar de amor é fácil, mas expressar todas as nuances é mais complicado não!? Ciúmes, trata de certa forma disso, não falar só e apenas de coisas boas numa relação, mas de tudo o que envolve, cólera, ira, pressa, vontade! Essa  então quem ler verá isso da “melhor” maneira possível, meus pais leram e não gostaram, meu disse que era de mau gosto e minha mãe falou que ficou estranho.

Pode ser conferida a poesia na página da Cbje, ou no Recanto e quem quiser conferir as outras poesias do livro, disponível na Cbje também.

Ciúmes

Cólera expelida
Bílis amarga
Pútridos dizeres

Demência e revolta
Tragada como oxigênio
Ira inconsciente

Ofensa desonrada
Cruel e omnipresente
Armadilha anunciada

Despeito afetivo
Desejo exclusivo
De amor em delírio

(28.07.09)

O que acharam!? Agressiva, de mau gosto!? Comentem!

Por hoje é só!
E lembrem se: Dia 07.08 sábado na Biblioteca Viriato Côrrea, Vila Mariana em São Paulo, lançamento de o Tratado Secreto de Magia! Se puderem compareçam.

Antologia de Poetas Brasilerios Contemporâneos vol. 65, CBJE

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Capa do livro

Bom dia, hoje trago à vocês o livro Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos volume 65 da CBJE, seletiva de abril com lançamento em junho, com a obra: Horas Tais, esta a segunda obra selecionada pela CBJE nas antologias poéticas mensais.

Uma breve explicação, a seletiva ocorre num mês (maio) e só é lançado dia 10 do mês seguinte (junho), sendo recebido pelos autores e os que pediram a edição apartir do mês de lançamento, com prazo final geralmente no dia 25, eu recebi o volume 64 no dia 25 exato e o volume 65 e a edição dos Mais Belos Poemas de Amor (tema para um próximo post), recebi no dia 28.

Horas Tais é uma obra de 2008 e aborda a tristeza e a indignação com alguns problemas que eu passava na época, meu pai leu e achou forte e provocativa a poesia. Fica a critério de vocês compreenderem a poesia e se puderem me digam o que acharam.

Você pode conferir Horas Tais na página da CBJE ou na página do Recanto e pode também conferir as outras poesias selecionadas para esse volume na CBJE.

Horas Tais

Mente vaga longe,
perdida nesses cristais.
Que se fez do tempo?
Senão adagas e punhais.
Devolvam o meu nome!
Dignidade e sanidade tais.
Que se fez da flor?
Senão venenos imortais.
Já esta na minha hora,
De ir me embora, meus pais.
Devolva o meu nome!
E não verão me mais!

(23.04.08)

Por hoje é só!!!

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, vol 64, CBJE

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Capa da Antologia

A primeira Antologia de poemas da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) em que participei foi a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos volume 64, seletiva de março com lançamento maio, com a obra Platônico, uma poesia de amor e admiração, sendo a segunda vez que eu havia enviado uma obra para seletiva da CBJE.

Além do livro impresso, a CBJE disponibiliza uma versão on line das Antologias que realiza, quando um autor adquire a edição em que foi selecionado torna se disponível a obra no site, além do site enviar uma espécie de jornal por email sobre o livro e os novos autores inscritos no mês (normalmente a CBJE abre de duas a três seletivas por mês, sendo  uma de poesia e uma de conto, pelo menos). Então o leitor, e os outros autores selecionados possuem acesso a obra de todo mundo, fora que a taxa (aquisição) do livro é pequena, a do volume 64 foi de R$22 com despesas postais inclusas.

Para adquir esse volume, bem como os outros da CBJE, é necessário entrar em contato com eles pelo site, para verificar disponibilidade do volume.

Se quiser  conferir a obra Platônico, bem como as outras poesias inclusas nessa antologia estão todas disponíveis pelo site. E Platônico, ainda está disponível no Recanto das Letras.

Bom, em relação à obra, eu posso dizer com certeza que há inspirações psicanalíticas, foi incluse durante uma aula de Psicanálise que eu a escrevi, quis abordar um pouco sobre Transferência e acabou saindo Platônico.

Platônico

Verdade, identifico!
À posição tão destacada
E de seus braços invisíveis
Colam se teias em meu pensamento
Discurso poético, único
Sensibiliza sonhos antigos
As palavras bonitas frias
Rodopiam dançantes e difusas
E tua face entre brumas
Liberta à responsabilidade minha
De pudor me preencho
E quase nada lhe exijo
Na tua arte de sedução
Brinco jogo escondido
E nessa sensação infantil
Satisfaço meu amor.

(10.03.2010)

E então, o que acharam!?

Por hoje é só!!

PS.: Um pouco atrasado, mas feliz dia do amigo à todos!